uma quarta qualquer

13/11/24 09h15

acabo de chegar uns minutos atrasada no trabalho. decidi escrever nessa manhã para dar continuidade no exercício que é a escrita.

dormi bem nessa madrugada e acordei com vontade de permanecer dormindo, dei bom dia ao Espírito Santo, agradeci pelo dia e levantei para tomar banho.

ao pegar o ônibus 92 uma senhora sentou ao meu lado, não deu um bom dia sequer e começou a despejar a vida dela para mim. lembro dela ter falado sobre ônibus atrasados, brigas no trânsito e na igreja dela. e só ela falava, sem cessar. quando um assunto terminava ela já engatava em outro. acho que ela não conseguiu ler minha expressão de bunda, queria que ela parasse de falar para continuar com minha música. não tive coragem de interromper com medo de parecer mal educada.

eu real queria entender esse costume — geralmente de idosos — de puxar conversas full aleatórias com estranhos de manhã cedo. sem condições...

mudando de assunto, ontem a noite reli algumas anotações e consegui enxergar meu autoflagelo, me culpei por sentir emoções extremamente humanas e me xinguei por tomar decisões que não foram nada graves, só burrinhas mesmo. é que no momento em que registrei os acontecimentos eu estava cheia de sentimentos "fortes" — estava ansiosa, chateada e com raiva — e na hora não me expressei da maneira mais amigável. dito isso, gostaria de me retratar dizendo que, tenho ciência que não sou aquilo que me defini anteriormente.


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